Ela não deve ser temida, nem tão pouco banalizada.
Você conhece as indicações de cesárea?
Será que circular de cordão ou bebê que 'passa da data' são mesmo indicações de interromper a gestação através de uma cirurgia abdominal?
Vamos nos encontrar para falar sobre esse tema com a Dra Carla Daher: parteira obstetra e militante pela humanização do parto e nascimento.
Relembrando:
Data: 06/11/2010, sábado
Horário: 15h às 17h
Local: Parque Olhos Dágua - quiosque coberto próximo à administração do parque no final da Asa Norte (próximo à SQN 214).
Confirme sua participação:
Através dos telefones: (61) 8160-7623 (Sabrina) ou (61) 8108-2161 (Sylvana) ou (61) 8143-7182 (Rafaela).
Você também pode nos enviar uma mensagem pelo e-mail ishtarbrasilia@gmail.com ou utilizar o campo dos comentários deste blog.
--------------------------
*NASCIMENTOS*
Nasceu Samuel, de Alícia, num parto domiciliar transformador no dia 24/08.
--------------------------
*NOTÍCIA RELACIONADA*
“É uma ilusão achar que só o parto normal é dolorido. O parto cirúrgico também provoca dor”, diz a doula Patrícia Merlin, mãe de Pedro, 5, que nasceu por meio de cesárea e de Luiza, 10 meses, parto natural.
Segundo ela, que também coordenou a exposição de fotos em alusão à Semana Mundial pelo Respeito ao Nascimento, quando o parto transcorre sem complicações, a mulher vivencia uma das experiências mais profundas e plenas da vida e o vínculo com o bebê se consolida mais facilmente.“Logo que a Luiza nasceu, eu a acolhi sob os braços e olhei para o rostinho dela. Isso fortalece o vínculo. Com o Pedro foi a mesma coisa, mas nem todas as mães submetidas à cesárea e que ganham o filho no hospital tem essa oportunidade, pois os bebês são levados pelo pediatra”.
Além dos riscos do parto cirúrgico, Patrícia destaca a diferença entre o tempo de recuperação dos procedimentos. “No parto ativo eu já caminhava no dia seguinte e na cesárea, ainda sentia dores (nos locais dos pontos) um, dois meses após a cirurgia”.
Mais do que retomar a rotina mais cedo ou poder abraçar e dar de mamar ao bebê, logo após o nascimento, o parto humanizado - que é preconizado pela Rede Parto do Princípio - é dar liberdade de escolha.“É preciso levar informações para as gestantes decidirem onde ter o bebê, qual acompanhante quer ao lado na hora do trabalho de parto e no parto, liberdade de movimentação antes do parto e em que posição é melhor na hora do nascimento”, finaliza.
Normal X Cesárea
* Riscos da cesárea para a mãe: maior risco de morte materna em decorrência da cirurgia (2,8% maior na cesariana eletiva - realizadas antes do trabalho de parto - quando comparada ao normal). Maior chance de desenvolver infecção e depressão pós-parto.
* Riscos da cesárea para a mãe: maior risco de morte materna em decorrência da cirurgia (2,8% maior na cesariana eletiva - realizadas antes do trabalho de parto - quando comparada ao normal). Maior chance de desenvolver infecção e depressão pós-parto.
* Riscos da cesárea para o bebê: contato tardio com a mãe, maior probabilidade de desenvolver asma, bem como de fracasso no aleitamento materno.
* Riscos da cesárea para gestações futuras: aumento da taxa de infertilidade, maior possibilidade de ruptura uterina e descolamento da placenta.
* O que se critica não é o método em si, mas o uso indiscriminado.
* A princípio, a cesariana é indicada para todos os casos em que o parto normal represente um risco para o bebê ou para a mãe.
* Os benefícios do parto normal são inúmeros, tanto para a mãe como para o bebê. Vão desde a uma melhor recuperação da mulher e redução dos riscos de infecção hospitalar até a uma incidência menor de desconforto respiratório do bebê - sem contar que as despesas são menores, por conta do tempo de internação.
* No Brasil, existe o mito de que após a realização de uma cesárea as mulheres não podem ter um parto normal. Isso ocorre pela falta de informação, tanto das gestantes quanto de profissionais de saúde não treinados para acompanhar um parto normal em mulheres que já tenham passado por essa cirurgia.
* 79,7% dos partos no setor privado são cesarianas. Já no setor público, a taxa é menor, de 27,5%, ainda assim, o dobro do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), segundo dados do Ministério da Saúde.
GENTE! Vi ontem no DFTV que aconteceu um acidente no parque Olhos d'Água: uma zebrinha perdeu o controle e acabou se enfiando dentro da administração do parque, do lado do quiosque! Como faremos nosso encontro?? Será que ainda dá pra fazer là?
ResponderExcluir